Apenas sentimento...
Encerro este espaço, que foi autrora "eu", com esta música que nada quer dizer nem mostrar. Apenas é o que é... ela própria.
Fiquem bem
"E façam o favor de serem felizes"
marta
“- É o último.
- 37 Segundos.
- Óptimo, bom trabalho. Agora esperamos.
- Não. Nós respiramos, temos pulso, regeneramo-nos. Os nossos corações batem, as nossas mentes criam, as nossas almas alimentam-se. 37 segundos bem usados, são uma vida.”
(...)
“A tua vida é uma ocasião. Põe-te ao nível dela.”
Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios.
Reunem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há!
Estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "Tá! Tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banalidades, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso"dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa beleza.
É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode.
Tanto faz.
É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.
A"vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe.
Não dá para perceber.
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma.
É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade.
É por isso quea ilusão é necessária.
A ilusão é bonita, não faz mal.
Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida,quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber.
É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode perceder.
Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também.
E porque o que é bom deve ser partilhado, aqui vai:
Algo tão simples pode mover o espírito de uma comunidade!
O segredo não está em sermos geniais... mas sim em sermos autênticos!!
E porque "Pequenas coisas podem muitas vezes tornar suportáveis coisas bem maiores"… aqui vos deixo um abraço meu.
Continuem a corrente! Se quiserem. Se não quiserem ficou o gesto.
Fiquem bem!
PS: O abraço deram-mo aqui!
"Olho para o papel em branco que tenho à minha frente.
Escrevo tudo o que desejo numa tentativa inútil que alguém o encontre e os realize.
Pensava que o deixaria cheio repleto de coisas fúteis e desnecessárias. Um carro. Uma casa. O euromilhões.
Mas não.
Reparo que apenas escrevi uma palavra...
Felicidade.
Já quis ser cabeleireira, médica e advogada…
Já quis ser inesquecível para alguém…
Já senti o vento com sabor a liberdade…
Já sonhei ver um pôr-do-sol com alguém que eternizasse esse momento…
Já desejei ficar eternamente numa praia…
Já falei sozinha com as paredes nuas de vida…
Já fiz confissões impensáveis…
Já ri até não aguentar mais…
Já me escondi num recanto deserto…
Já me molhei á chuva…
Já confundi sentimentos…
Já subi uma montanha…
Já olhei a cidade de cima e não encontrei o meu lugar…
Já cai…
Já morri…
Já renasci…
Já tentei ignorar sentimentos…
Já tive medo do escuro…
Já gritei de saturação…
Já chorei até adormecer…
Já falei com a lua…
Já acreditei em muita coisa…
Já quis ser tudo, e tanto ainda por concretizar…
É engraçado não é? A vida é feita de pequenas coisas que a tornam tão especial…
O mundo tem um pouco de tudo.
“Era uma vez… e viveram felizes para sempre.”
Eis as palavras típicas das muitas histórias que ouvi
A vida não é um conto de fadas, não é nada do que sonhamos. Vem sempre algo que nos trama os planos, o amor etc, etc.
O mais engraçado é que sempre se vive na ilusão desse sonho. Por momentos vive-se o sonho de fadas, mas a realidade é crua e dura, e depressa nos faz despertar.
Óbvio que é muito mais “saudável” ao coração e à mente viver a ilusão do que cair na realidade. A dor sempre será aliada da realidade. E tudo porque há uma certeza cruel: nada é eterno. Tudo é efémero. Até mesmo o Amor que é a base de todo o ser humano.
Surge assim um dilema, á qual não encontrei ainda resposta. Usei a escrita para ir seguindo uma linha de pensamento. A ver no que dá.
O amor é cego. Desde cedo se soube disso, no entanto insiste-se no sonho da princesa e o seu príncipe. É sempre tudo maravilhoso, ou grande parte. Investe-se a vida com um ser que se julga conhecer. Talvez se conheça mesmo, mas como se sabe, vem sempre a mudança. O mundo é assim mesmo. A evolução persiste.
Pergunto-me até que ponto o amor será verdadeiro. Tudo pode ser fruto da ilusão ou da cegueira que a miragem do amor possa patentear.
Julgo ser um risco que todos tomam.
Quem sabe se o amor não é mesmo algo muito real, mas que com o tempo se vai desgastando derivado da mudança, do decrépito e da monotonia dos dias.
Subitamente fui invadida por inúmeras questões que aposto que a vida um dia me dará resposta.
Até que ponto se deve viver a ilusão? Até que ponto se deve viver a realidade?
O apaziguar da dor sempre é um remédio do sofrimento, e com isso, a ilusão ajuda. Sem dúvida o sonho, é o remédio do sofrimento, em grande parte.
Até quando se deve viver na história do faz de conta que tudo é lindo e feliz?
Não sei mesmo. Presumo que tudo é um risco, incerto, um acto de coragem. Há apenas que tentar seguir a vida na melhor forma que achamos possível. Decidindo as coisas não só com o coração mas também com a cabeça. E acima de tudo, sendo nós próprios, ignorando o que os outros possam pensar ou achar.
Antagonismos como amar/odiar, casar/divorciar, felicidade/infelicidade, alegria/tristeza, vida/insipidez e muitos outros, são algo que sentimos e vivemos consoante a nossa filosofia de vida e as nossas forças.
É vendo casos de outras pessoas que questiono até que ponto valerá a pena investir numa relação e numa entrega. Mesmo sabendo que ninguém é de ninguém, e sentindo-se a certeza de que muito é garantido. Mas mais uma vez, as coisas são como são. Efémeras, incertas, transitórias.
A história da vida não é tão cor de rosa como se pinta nas histórias de embalar. Tem os seus momentos, que por si são dávidas. É o que acho.
“Love is what it is, It just is”. And life too.
Penso que vale a pena viver o momento recusando-se a imaginar um futuro, pois esse não se prevê. Ou pelo menos totalmente. E é isso que me faz adorar mais viver. A imprevisibilidade da vida fascina-me.
Irónico estar a pensar estas grandes questões que se viram para um futuro de algo. Mas foi inevitável.
Há situações na vida que nos fazem reflectir sobre questões, mesmo que não sejam passadas na pele.
A missão de cada um será amar, seguir, lutar, viver. E viver é sem dúvida um desafio. Logo não pensemos que seja fácil.
CARPE DIEM. E seguir aquilo que somos, tentando tornar-nos o melhor que pudermos. Recordando o bom daquilo que vivemos.
E pronto… palavras para quê? Vou mas é parar com estas preocupações e seguir. O que virá virá. É o fatum. O NOSSO fatum.
E por isso, “façam o favor de serem felizes!”
"E de novo acredito k nada do k é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos k amei, todos os amigos k s afastaram, todos os dias felizes k s apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de k tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares
A vida é bela!
Tenho ouvido isso. Concordo. Adoro viver.
Mesmo quando a vida parece estar tão cheia de novidades, de surpresas, boas ou más.
Sinto-me parada, mas estou a correr. A vida é que tem andado tão rápida…
Não consigo acompanhar. Não tenho conseguido reagir. E tenho andado ocupada demais para pensar.
Não quero um ponto final ou um stop… apenas… pause!
Desligar-me por momentos. Perceber e/ou reflectir o que se tem passado.
Ordenar as ideias.
Todos nós precisamos de momentos a sós connosco mesmo para nos equilibrarmos.
É engraçado. A vida muda de pessoa para pessoa.
Umas sem vida própria e que vivem consoante os outros, outros com vidas ditas normais, e outros em que nem sequer conseguem acompanhar o ritmo, ou porque estão tão ocupados ou por outro motivo qualquer.
No entanto é a vida!
E eu vou á minha…
Hasta
E é por isso e por outras, que o Homem se torna o animal mais perigoso, mais astuto e o mais inteligente do planeta Terra.
Sim, pk nao s sabe ao certo se há vida algures no resto do universo... e o quao inteligente sao...
Hasta