Thursday, April 28, 2005

Não te preocupes, que nao vale a pena

Monday, April 25, 2005

Uma questão de encaixe, ou não…



Era uma vez… uma fechadura e uma chave…
É assim que vejo o mundo que me rodeia. É tudo uma questão de encaixe ou não.
É tudo uma questão de seguir as regras que a sociedade molda, ou não.
É tudo uma questão de saber distinguir as regras, de leis, de jogo, de vida, de impulsos, de ambições, de tudo o resto.
Era uma vez… E não: “é” uma vez.
Apetecia-me falar a história de uma forma presente, mas o passado vem sempre á baila. Afinal de contas estou a relembrar algo.
Ontem tive um sonho, uma conversa interessantíssima e um tema que me despertou a inspiração ou apenas a minha vontade de desabafar perante o PC.
No sonho falou-se somente na questão de vivência vs tempo.
«- Não quero saber do teu passado!
- Não é o passado que me preocupa, é o futuro.
- E depois? Não penses no futuro que não é certo.
- Pois não, mas há coisas que se dão como certas inevitavelmente. Coisas que têm que ser certas.
- Vive o presente! Que tens a perder?
- Ya... Carpe diem né?
- Carpe Diem...»
E acordei. Acordei a pensar na vida tal como ela é. Nas minhas vontades, nas minhas obrigações e na minha decisão.
Decidi seguir o “ideal de vida” - por sociedade “autónoma” portuguesa e quem sabe do resto dos países cujo desenvolvimento circunda na economia e possíveis princípios essenciais para uma vida de qualidade.
Sim, qualidade. A felicidade já não preocupa ninguém. Só aos audazes e a quem acredita na sua existência.
Que levante o dedo aquele que acredita.
Eu começo a duvidar.
Tudo em que acredito acaba por sofrer uma barreira.
“E que tem? Luta!”
Sim… claro!
E luta-se. E vêem-se novas barreiras. Vêem-se oportunidades múltiplas, vêem-se novas ambições, seguidos de obrigações (uma vez mais…) e quando nos apercebemos, estamos nas malhas da monotonia, das questões e de pensamentos profundos e imensos sobre a realidade e também com a razão da nossa existência.
E sentimos que não estamos no sítio certo.
E então pensa-se de uma forma de ser aquilo que se é, sem que o mundo que nos rodeia (a fechadura da porta) nos rejeite, e nos impeça de entrar no nosso sonho ou apenas na nossa opção. Ou então moldamo-nos á fechadura, para poder seguir livremente e sem problemas.
Limar a chave. Aqui, acolá. Basta permitir.
E então seguimos, meio que acomodados, meio que “não tenho outra opção”, meio que esperançosos de que um dia a vida mude e um milagre surja!
Cada um opta pelo que acha melhor.
E sei que a fechadura onde estou não é aquela em que a minha chave rodará rapidamente. Pelo menos não sinto que assim seja.
Sou uma chave sem porta-chaves.
Uma chave sem querer seguir o vulgar, o óbvio.
E por isso vou ter muito trabalho a limar as coisas que me rodeiam.
Mas a vida é mesmo assim.
Há que seguir, enfrentar, revirar.
É como disse. É tudo uma questão de encaixe... ou não.

Sunday, April 24, 2005

Bora ali levantar dinheiro!

Mas cuidado! nao caias :D



Isto é na covilha (ou pelo menos foi), na zona da Câmara Municipal.
"Graças a Deus" tiraram ja as escadas!
Assim evitam-s acidentes e incómodos maiores.
Mas claro... è menos uma caixa multibanco, poix descobriram k as pessoas n sao assim tao... grandes...
Fica a memória do meu posto multibanco favorito... bons tempos akeles!!!
Um até sempre!

(tou a ficar tonta... com tt tontura :s e nao... nao descobri inda a posiçao certa para a cabeça, mas tou a tratar disso ;))

Saturday, April 23, 2005

Bêbeda da vida!

Últimamente tenho visto o mundo de forma diferente.



Vertiginosa! É assim k tenho andado.
Finalmente arranjei coragem para ir ao médico (sim, porque detesto médicos); Fui ás urgências do Hospital Pero da Covilha.
Kal foi o meu espanto kdo ele m disse k as tonturas e desmaios k tenho tido nos ultimos 15 dias s derivavam á posiçao da cabeça!!! , para evitar movimentos e para ir a outro médico...
Poix bem, mt obrigadinha pelo esclarecimento.
Mas como a minha visita nao podia ser em vao, la me receitou Betaserc pois segundo ele, "pode ser k as tonturas desapareçam entretanto".
Bom, é esperar para ver.
Entretanto vou tentar nao "movimentar" mt a cabeça, e descobrir a posiçao ideal para deixar d ter tonturas... lindo... "posiçao da cabeça"...
Enfim...

Mas tou bem! nada d ralar!
Como costumo dizer.. podia ser pior! ;)

PS: e com esta da posiçao da cabeça, questiono-me qual a inclinaçao recomendada... é que entretanto pode ser necessario passar por 359 tonturas dentro dos 360º possiveis LOL
kidding just kidding ;p

E pronto... será a minha ultima visita ás urgencias deste estabelecimento com medicomania a mais para meu gosto.

Monday, April 11, 2005



Hoje lembrei-me da chuva… de como adorava o cheiro a terra molhada desde os meus tempos de meninice. Posteriormente lembrei-me das minhas aventuras pelos barrocos (calhaus) da aldeia. Numa época em que a vida me parecia ter outra face, outro sorriso e outro olhar.
O tempo passa. As vontades mudam, os desejos renovam-se e os momentos e lições a aprender adicionam-se. Inevitavelmente.
Sempre me considerei como que uma esponja da vida, absorvendo o que ela me dava. Mas descobri que há coisas que não dão para absorver. Temos que seleccionar.
Armazeno aquilo que me parece essencial.
Armazeno parte… para não explodir com o todo… somente por isso.
… Vida… algo frágil e belo, mesmo com todos os obstáculos.
… Vida, um jogo sem regras, apenas leis…
Por vezes gostava de ser como a chuva, ou mesmo a chuva; que cai em todos os lugares e liberta-se no horizonte…
Por vezes… gostava apenas de parar, cair sobre uma nuvem… descansar.
Por vezes desejava saber dizer exactamente o que sinto. Quebrar as verdades, e estes muros que me prendem.
Por vezes… gostava… de mudar.
Mas depois apercebo-me que mudo com cada suspiro, com cada sorriso, com cada olhar, pois absorvo com a esponja do meu ser.
Só me resta continuar. Aguardar experiências, oportunidades, existências…

Thursday, April 07, 2005

Adeus Gustavo...

Era um rapaz sossegado, simpático, estudioso e mt mt aplicado. Daqueles alunos k faziam todas as cadeiras, apesar d não s divertir da mm forma k a maioria, indo pá noite ou indo tomar um copo…
Não deixava de ter o seu jeito simples.
Sempre lutou para conseguir o curso… qdo esta semana morreu durante uma operação a um tumor cerebral.
Foi um choque para mim, mesmo não o conhecendo mt bem.
Sei k a vida é frágil… mas ele esforçara-se tt para ter um futuro e.. td acabou antes d atingir o futuro.
S eu soubesse k ia morrer dentro d pouco tempo será k continuava a estudar?
Duvido.
Aproveitaria a vida ao máximo.
Viajaria para um país estrangeiro etc…
Ate k ponto somos livres?
Ate k ponto vivemos?
Sinto k a sociedade molda a vida de kk pessoa.
Ela tem k tirar um curso ou trabalhar para viver. Mas… acaba por não viver! Apenas segue aquele ritmo, aquele trajecto, aquela necessidade de sobrevivência.
Apetece-me sair daqui…
Apetece-me seguir os meus impulsos e deixar tudo para trás. Ser irresponsável. Mas… os meus pais tb tt s esforçam para m manter aqui! Tirar um curso para um futuro melhor!
Conclusão… por mais k tente, terei que seguir esta monotonia. Felizes os que têm potes de dinheiro a ponto de n ser preciso trabalhar mais!! Aí podem fazer o que quiser. Dentro da legalidade claro…

Todo este desabafo para dizer que independentemente do Gustavo n ter atingido um dos objectivos dele por falta d oportunidade… deixou uma marca em mim. Uma nova necessidade, e uma vontade d ir vivendo cada dia como ele é. Com a monotonia da vida e tb com algo próprio.
Um pouco d tudo…e sempre em frente.

Adeus… e um abraço!!